Anvisa foi consultada formalmente, pela Casa Civil, sobre os protocolos necessários para repatriação de brasileiros originários da área de conflito.
por Basília Rodrigues, extraído da CNN Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda a flexibilização das regras sanitárias para receber brasileiros que voltem para o Brasil fugindo dos conflitos na Ucrânia. A Anvisa foi consultada formalmente, pela Casa Civil, sobre os protocolos necessários para repatriação de brasileiros originários da área de conflito.
Como a CNN divulgou nesta quarta-feira (2), o Brasil mudou a posição e passou a intensificar as ações para retirada dos brasileiros do local conflagrado pela invasão russa. Haverá envio de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). A Anvisa recomendou que toda tripulação, composta por funcionários do Itamaraty e do Ministério da Defesa, esteja vacinada e munida de máscaras extras e testes rápidos.
A Anvisa ainda não detalhou quais serão as regras. A ideia, afirmam fontes do governo, é permitir que brasileiros, não imunizados contra Covid-19, possam embarcar na Ucrânia e tenham a oportunidade de serem vacinados no Brasil.
“Na chegada de tais viajantes em solo nacional, a Anvisa adotará as medidas sanitárias e de saúde compatíveis com a situação sensível desses viajantes”, informa a Anvisa. A agência está prestando assessoramento técnico ao governo sobre o assunto e afirma que leva em conta a excepcionalidade da situação.
“A premissa é de que o mais relevante, neste momento, é acolher os brasileiros e seus familiares. Para tanto, a recomendação da Agência é no sentido de que os atuais requisitos sanitários exigidos para o ingresso no país sejam flexibilizados e adotadas, em voos, as medidas possíveis necessárias à proteção da saúde dos viajantes”, ressaltou a Anvisa.
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Imagem: Os jogadores de futebol brasileiro Marlon Santos, do time ucraniano Shakhtar Donetsk e Bruno Ernandes, do Gornyak-Sport desembarcam no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (1°). Créditos: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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